Você tem a impressão de que todos os dias pelo menos um contato de uma das suas redes sociais faz uma postagem dizendo que está bebendo vinho, mostrando uma bela taça cheia ou uma garrafa pela metade? Bom, talvez não seja apenas impressão. Lojas virtuais, importadoras e produtores da bebida perceberam aumento na venda para o consumidor final desde que as medidas de distanciamento social começaram a ser implementadas para conter a disseminação de Covid-19 no Brasil.
Saiba com a Optimus Importadora por que o vinho é a bebida da quarentena. E lembre-se, conte sempre a Optimus Importadora, uma empresa que é especialista e conhecedora do mercado e qualidade de Vinhos. Atualmente presente nos principais estados do país, em restaurantes e lojas especializadas. Contamos com uma grande rede de representantes e distribuidores em cada região.
“É prematuro dizer que cresceu o consumo da categoria”, afirma. “Houve uma migração de bares e restaurantes para o lar”, ele diz, citando uma mudança de ocasião de consumo, que agora acontece dentro de casa. “O vinho é uma bebida mais socialmente aceita em um momento de reclusão e confinamento. Cerveja e cachaça podem não ter mesmo grau de aceitação, por exemplo. Isso gera um engajamento maior para a categoria”, opina.
Uma das estratégias da empresa é o foco em redes sociais, com informação de qualidade, cursos remotos e lives com produtores.
Para ele, o mercado de vinho é resiliente em crises e tende a não sofrer retração em volume, apesar das transformações de perfis e ocasiões de consumo. Na visão de Gorenstein, o que acontece atualmente pode ser visto como grande oportunidade para a empresa que está completando sete anos e tem como ponto forte sua grande seleção de vinhos com bom custo-benefício. “Há essa massa de consumidores que estão descobrindo o vinho e clientes que não compravam online e estão começando a se habituar”, conta. Os desafios vão ser a adaptação a uma nova realidade, com tendências diferentes. “O consumidor vai ser mais exigente na jornada digital”, acredita, dizendo que a empresa está atualmente focada em impressionar o cliente.
Saúde
Então, sim, com mais vendas aqui ou ali, o vinho está mesmo nas casas de todos. E, do ponto de vista da psicanálise, isso é bastante compreensível. “A situação de isolamento social exige renúncia ao prazer – do convívio social, do trabalho etc. Mas o ser humano não renuncia, ele compensa”, explica Daniel Kupermann, psicanalista e professor do instituto de psicologia da USP (Universidade de São Paulo). “Compensamos criando outros prazeres: comendo mais fast food, bebendo mais vinho.” Além disso, segundo ele, o álcool pode promover um relaxamento e age como uma válvula de escape.
É claro que é necessário ficar atento às quantidades. A OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda não mais do que 240 ml de vinho para homens e 120 ml para mulheres diariamente. “Conhecemos alguns benefícios do vinho tinto, com polifenóis que ajudam em doenças cardiovasculares. O consumo, porém, precisa ser adequado”, diz Maria Fernanda Vischi D’Ottavio, nutricionista do HCor, em São Paulo. Segundo ela, o álcool é vilão na questão obesidade (que tem se mostrado fator de risco para Covid-19), por ser considerado caloria vazia. “E o vinho é sempre acompanhado de queijo ou de um snack mais pesado”, completa.
Ou seja, comedimento é a palavra-chave. “A bebida moderada nesse momento é compreensível, mas cada um deve respeitar suas restrições. Se ela não compromete saúde da pessoa e da sua capacidade social e de trabalho, não há, a princípio, problema.”
Fonte: Forbes
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