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Conheça as diferenças entre os tipos de rolhas



Quando pensamos em vinho, logo vem à mente aquelas clássicas rolhas usadas para tampar as garrafas. E você pode não acreditar, mas para muitas pessoas, o ritual de tirar a rolha com um sacar rolhas é importante para completar o prazer de saborear um bom rótulo. Porém, esse rito inicial pode estar com os dias contados e essa notícia tem desagradado a muitos amantes de vinhos mais clássicos.

Antigamente a única tampa que vedava os vinhos eram as rolhas feitas de cortiça. E muitas pessoas até guardavam essas rolhas como artigo de coração em recipientes com muitas delas.




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Mas o mundo foi se modernizando e o mercado de vinhos também tem inovado nos processos de produção e no uso de materiais, principalmente das rolhas. Atualmente ainda é possível ver vinhos com rolhas de cortiça, mas outros tipos de vedação estão começando a ficar mais frequentes.

Veja a seguir, quais são os tipos de rolhas que existem:



Rolha de cortiça


A rolha de cortiça é mais associada aos vinhos e começou a ser adotada no século XVII tornando-se padrão para fazer a vedação das garrafas.

A cortiça é um material natural, extraído da casca do sobreiro ou do carvalho, muito comum em Portugal, país responsável pela maior fabricação de cortiças do mundo.

Para a primeira extração dessa casca, é preciso esperar a arvore atingir, no mínimo, 25 anos de idade. E depois dessa primeira leva de extração, a casca poderá ser extraída novamente a cada nove anos.

Com bastante longevidade, aderência, elasticidade e permeabilidade, as rolhas de cortiça impedem que o liquido entre em contato com o oxigênio. Entretanto é bastante vulneral à contaminação por TCA (tricloroanisol), que pode provocar mofo e odor, estragando completamente o vinho.


Existem três tipos diferentes de rolhas de cortiça:


Rolha maciça

Feita somente de cortiça, é a opção de melhor qualidade. Quanto mais larga, longa e elástica for a rolha, melhor para que ela tenha firmeza e consiga vedar a boca da garrafa


Rolha de aglomerado de cortiça

É um tipo mais barato de produção e material, já que é feita de cortiça moída (com as sobras da produção das rolhas maciças) e um tipo de cola.

A durabilidade e a elasticidade são menores e, às algumas vezes, a cola pode interferir no aroma dos vinhos. Para que isso não aconteça, muitos produtores adicionam uma superfície de cortiça maciça no local onde a rolha entra em contato com o vinho.


Rolha de champagne

É produzida com duas partes diferentes, a parte de cima mais arredondada, como um cogumelo. A parte superior é feita de aglomerado de cortiça com mais rigidez, para que seja possível puxar a rolha com a mão. A parte inferior, que fica no interior da garrafa, é feita de rolha maciça, mais elástica para garantir a vedação e preservar o aroma do vinho.


Rolha sintética

Esse tipo de rolha é bem mais recente e chegou ao mercado no começo dos anos 90 para substituir a rolha de cortiça.

Elas são menos caras, não estão vulneráveis à contaminação por TCA e permitem que o vinho seja armazenado em pé. Porém, a durabilidade e a vedação ainda não são comprovadas, fato que, somadas ao lado estético, provoca revolta nos mais tradicionalistas. É mais usado em rótulos mais baratos e mais jovens, com expectativa de vida de poucos anos.


Tampa de Rosca

Esse tipo de vedação é uma tampa de material metálico de rosca, com cobertura interna feita de plástico inerte que impede que o vinho entre em contato com o oxigênio.

Este tipo de tampa vem sendo usada com sucesso na produção de vinhos do Novo Mundo – representado pelos países que se especializaram apenas recentemente na produção de vinhos como Austrália, Nova Zelândia, Estados Unidos, Chile, Argentina e Brasil.

A tampa de rosca tem algumas vantagens como: o baixo custo de produção, a facilidade de manusear (já que dispensa o uso de saca rolha), o fato de ser reciclável, a possibilidade de a garrafa ser guardada de pé e a zero possibilidade de haver contaminação por TCA. Contudo, a longevidade ainda não está comprovada e, por enquanto, tem sido usada somente em vinhos jovens. E, claro, o uso dessa vedação desperta ainda mais a ira dos enófilos mais tradicionais!


Rolha de Vidro

Parece estranho, mas as rolhas de vidro estão entrando timidamente no mercado de vinhos. Ainda é muito recente, elas começaram a ser fabricadas nos anos 2000 e, por isso ainda são pouco conhecidas e usadas.

As rolhas de vidro são completamente inertes, não tem sabor e não tem cheiro, evitando qualquer interferência no aroma do vinho. Tem boa vedação (através de um anel de silicone), impedindo o contato do liquido com o oxigênio e não correm o risco de contaminação por TCA.

O assunto ainda gera diversas polêmica e alguns apreciadores de vinhos não digeriram essa modernização e torcem o nariz para os rótulos que não usam as clássicas rolhas de cortiça. Entretanto, o que se vê por ai é que isso é uma tendência que tem aumentado principalmente para os vinhos mais jovens, que não têm expectativa de vida muito longa.




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